Da criança ao adulto os limites separam as pessoas, sempre faço uma comparação que o limite é como se fosse uma barreira, pelo menos esse é o princípio. Por isso, toda vez que nós estabelecemos (o limite), gera conflito. Em muitos casos é porque a restrição dá a impressão que você ou nós somos duros ou as vezes podemos ser interpretados como indiferente.
Conforme vamos crescendo, amadurecendo, ou seja desde muito pequenos, aprendemos que o limite faz parte da vida, e que através dele aprendemos sobre a estrutura e responsabilidade. É necessário que o limite ou regra seja compreensível, específico, e a pessoa precisa ser clara com a que está estabelecendo a regra.
Vou dar um exemplo se na sua casa todos tiram o prato, talheres e copo e levam a pia após a refeição, e o filho que mora em outra cidade e visita a casa dos pais de vez em quando, é necessário explicar as regras e regulamentos da casa.
Quando o limite é explicado e entendido pela pessoa ou pelas pessoas envolvidas e a pessoa ultrapassa a regra, é necessário sofrer as consequências.
Toda pessoa necessita sofrer as consequências boas ou ruins de suas escolhas, porque desta forma temos a experiência com um princípio fundamental: bom comportamento traz bons resultados, é mau comportamento traz resultados desagradáveis.
É normal que toda vez que você ou nós impormos um limite, o outro vai resistir aos seus esforços, as vezes a pessoa vai tentar impedir ou vai tentar derrubar a estrutura que você procura dar a ela (e) ou também vai querer lhe dar uma punição.
Toda pessoa que vai amadurecendo é necessário haver uma fixação de limites e sanções, pois desta forma formamos um caráter íntegro, honesto e leal para convivermos adequadamente e em harmonia na sociedade.
